“Esses shows que estamos fazendo são reuniões de negócios,” Tom DeLonge riu. “Estamos pensando em ser bons, então convocamos algumas reuniões. É a forma mais fácil.”
“Quando não estamos em turnê ou trabalhando diretamente juntos, já que vivemos muito longe uns dos outros, nós normalmente nos falamos por mensagens de texto e emails; o trabalho começa quando estamos juntos pessoalmente em uma sala,” Mark Hoppus continua. “Acabamos de voltar à rotina de tocar música, nos vermos, reunirmos com gravadoras quando estamos aqui em Nova York. Agora mesmo estamos planejando como serão os próximos 18 meses do blink-182.”
E nesses 18 meses, com certeza haverá música nova — Hoppus disse que o plano é “começar a fazer as demos ainda no final desse ano e entrar no estúdio para gravar no começo de 2014″ — mas após o lançamento do EP Dogs Eating Dogs em 2012, eles estão pensando mais uma vez sobre fazer parceria com uma gravadora para o próximo disco… mas, é claro, em seus próprios termos.
“Nós sabemos que precisamos de uma equipe trabalhando conosco, porque Deus sabe que somos péssimos para cuidar de grandes projetos sozinhos,” DeLonge disse. “Mas quando o assunto é compor uma música foda e agir como crianças de 14 anos, isso fazemos muito bem. Acho que temos muitas opções; estar em uma gravadora pode ser o melhor para nós.”
“Lembro que quando estávamos fazendo o EP, havia horas que o Mark dizia ‘Isso é incrível, podemos tomar uma decisão e botar em prática amanhã!’ Não precisávamos de uma aprovação de ninguém para compor um maldito álbum,” continua. “É assim com as gravadoras. Você diz que quer gravar músicas e eles precisam fazer reuniões para ver se têm grana, além de determinar se vai encaixar com o cronograma de lançamentos deles… isso é uma coisa que não queremos. Não vamos nos fechar em nenhum tipo de caixinha.”
E isso inclui sair do tradicional formato de álbuns “full-lenght” (discos completos); Blink ainda não está certo se as novas músicas vão sair em singles, EP ou em LP… mas isso é mais uma das coisas que eles estão discutindo nessas “reuniões”. E uma vez que eles tiverem a solução, bem, coisas novas vão começar a sair rápida e furiosamente. Ah, e com foco no tipo de coisa que manteve o blink-182 por mais de duas décadas:
“Quando damos o primeiro passo, as coisas fluem,” DeLonge disse. “É como uma pintura; você precisa começar com o primeiro traço, daí você tira suas roupas, tira as roupas da outra pessoa, pega um pouco de fezes e começa a besuntar um pouco… bom, pelo menos é assim que eu pinto.”
Entrevista traduzia pela equipe do Action182.
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